sábado, 17 de novembro de 2007



Baixe da rede tudo que ela pode te oferecer
Para quê pagar algumas centenas de reais em ferramentas das quais é possível pegar bons substitutos gratuitos na internet?

Em 2007 deve crescer e muito a demanda por downloads da internet. Isto porque, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), só nos primeiros nove meses deste ano, foram vendidos 7 milhões de computadores e, pela primeira vez, a venda de máquinas para uso doméstico superou a de máquinas corporativas. O jornalista Gustavo Villas Boas, do Caderno de Informática da Folha de São Paulo, publicou em sua coluna do dia 07/11/2007, um guia para os iniciantes no ofício de baixar programas.

Vejamos suas dicas:

Um aplicativo gerenciador de downloads pode ser útil. Você pode obter um destes programinhas que acelera a transferência, ajuda na organização, executa tarefas agendadas e, principalmente, continua a baixar o arquivo do ponto em que parou, caso o recebimento tenha sido interrompido por algum motivo;

O mais usado deles é o DAP - Download Acelerator Plus
. Há ainda o Free Download Manager (www.freedownloadmanager.org) que, além da aceleração, também baixa vídeos em flash, o formato do You Tube, e faz conversão de formatos;

Mantenha um antivírus instalado e atualizado na sua máquina. Ele vai diminuir as chances de seu computador receber o ataque de ameaças corriqueiras hoje em dia, através de arquivos maliciosos. O AVG é um dos mais populares da internet e o programa mais baixado do site da Grisoft . Outro muito popular é o Avast Home Edition ;

Crie pastas para receber os arquivos da internet. Isso é útil para você não precisar ficar vasculhando todo o computador à procura daquele programa tão interessante que demorou horas para baixar. A janela do navegador sempre pergunta o destino no qual deseja-se salvar o donwload, utilize esse recurso. Nessa mesma janela, é possível alterar o nome do arquivo que vai ser salvo na sua máquina. Do contrário você corre o risco de ter vários arquivos com o nome setup, por exemplo;

Há softwares de busca no seu HD mais eficientes do que a pesquisa tradicional do Windows. Dois bons exemplos são o Copernic Desktop Search
e um buscador similar do Google ;

Para evitar a utilização de programas piratas (quem nunca usou um Word sem licença do Bill Gates?) há boas opções gratuitas de softwares que se aproximam do pacote Office e de demais aplicativos sem perder em nada nas ferramentas, recursos e facilidades. Veja alguns exemplos de programas mais conhecidos comercialmente e seus genéricos:

Pacote Office:
BrOffice.org disponível em
www.broffice.org. possui editor de texto (Writer), planilhas (Calc), Apresentações de Slides (Impress), criação de gráficos (Draw), gerenciamento de bancos de dados (Base) e criador de equações matemáticas (Math).

Adobe PhotoShop: Gimp
www.gimp.org

Adobe Ilustrator: Inkscape
www.inkscape.org

AutoCAD: Alibre Design Xpress
www.alibre.com/products/xpress/xpress_for_all.asp ou ainda o Envisioneer Express www.envisioneerexpress.com

Procure baixar programas de fontes conhecidas e de credibilidade. Estes sites costumam permitir ao internauta compartilhar sua experiência com os programas adquiridos, permitindo mais segurança aos iniciantes. Bons sites que oferecem programas para download:



Adaptação da matéria publicada na Folha de S. Paulo, em 07 de outubro de 2007, para a disciplina Ciberjornalismo.

200 anos da chegada da Família Real ao Brasil

Descaso histórico
Imóveis que abrigaram a comitiva oficial estão em ruínas

Em 2008, a vinda da corte real para o Brasil completa 200 anos. E essa parte da história nacional está desabando pelas ruas do centro do Rio. No Arquivo Nacional, cerca de 150 imóveis que serviram de moradia para membros da corte aparecem nos registros, mas apenas 8 permanecem de pé. Apenas 2 destes contam com verbas públicas. Os outros estão com a estrutura comprometida pela falta de conservação. As exceções são o Paço Imperial e a Quinta da Boa Vista, que abrigaram a família real e viraram museus.

A informação é do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-RJ), que, juntamente com historiadores, arquitetos e pesquisadores, localizou os imóveis, em sua maioria, no centro da cidade. Na lista dos imóveis que restam de pé, há o palacete de um dos ministros de d. João VI, o casarão de um nobre da corte e casas que serviram de comércio e moradia para comerciantes portugueses.

As construções estavam entre as mais nobres da cidade na época. Elas foram desapropriadas por determinação de D. João VI para abrigar os nobres que chegaram junto com a família real. Os registros de entrada de estrangeiros no Rio de 1808 contabiliza que apenas 444 pessoas desembarcaram na cidade naquele ano, mas os historiadores contabilizam entre 5 mil e 15 mil o número de acompanhantes da comitiva.

O historiador Milton Teixeira diz que “restou pouco da arquitetura daquela época. Acho isso um absurdo. Há casos clássicos, como o de Paris, em que o centro se desenvolveu, mas a parte histórica foi mantida. Segundo a lei, a preservação dos imóveis da antiga capital do império - e mais tarde da república - deveria ser feita pelo governo federal e pela prefeitura do Rio, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade, diz que falta, também, incentivo na iniciativa privada para investir nos imóveis, “já que muitos deles são privados”. Ele afirma, que, de R$ 145 milhões em projetos de patrimônio histórico no Rio em parceria com empresários que ele conseguiu para um período de dois anos, o Iphan só conseguiu captar R$ 30 milhões, mesmo com uma renúncia fiscal de até 4% dos impostos do governo federal para o projeto.

Em 2008, o Rio terá uma série de eventos para celebrar os 200 anos da chegada da família real ao Brasil. O início oficial será em março com a reabertura da Igreja da Antiga Sé. Antes, em fevereiro, será lançado a reedição do poema “La Henriade”, de Voltaire, de 1812. em abril, será a vez do “Dicionário do Brasil Joanino”, com 120 verbetes escritos por especialistas sobre a época, e, em setembro da edição ampliada da “Bibliografia da Impressão Régia”. Há ainda musical, exposição, filme sobre d. João VI e uma peça na Praça XV.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mais que uma agência de notícias

“Uma empresa pública de notícias que age pelo direito à informação”.

Essa é a definição que encontramos no sítio da Radiobrás, empresa fomentadora da Agência Brasil, objeto de estudo. Com a missão de democratizar, com objetividade informações sobre Estado, governo e vida nacional, a Agência Brasil trabalha para universalizar o acesso à informação, “direito fundamental para o exercício da cidadania”.
Não há justificativa maior para a escolha do sítio, hospedado no portal juntamente com os de todas as empresas do sistema Radiobrás. São elas:
Agência Brasil
Radioagência Nacional
TV Nacional
NBR - TV do Poder Executivo
TV Brasil – Canal Integración
Rádio Nacional da Amazônia
Rádio Nacional FM Brasília
Rádio Nacional AM Brasília
Rádio Nacional AM Rio

Vamos ao levantamento de dados:

Informações de identificação:

Endereço eletrônico: www.agenciabrasil.gov.br
Objetivos da fonte. Público a que se destina: a agência define como público alvo o cidadão comum que deseja manter-se infomado acerca do cotidiano dos três poderes, nos âmbitos regionais e federais, podendo assim garantir seu direito à informação. Além disso, através de uma licença Creative Commons, todo o conteúdo é disponibilizado para replicação e difusão de forma gratuita. A Agência Brasil oferece para uso livre notícias em tempo real, grandes reportagens, cobertura fotográfica diária, banco de fotos gratuito e conteúdo multimídia.
Em sua descrição como empresa pública de informação, encontramos ainda: “O jornalismo da Radiobrás tem compromisso com os fatos e a verdade, com a objetividade e o apartidarismo. Nosso trabalho é produzir conteúdo informativo de qualidade, nas diferentes mídias que operamos, para o cidadão brasileiro”.

Consistência e Confiabilidade das informações:

Por contar com uma estrutura jornalística própria, cujo organograma é fornecido de forma transparente, além de contar com acesso privilegiado e irrestrito aos órgãos governamentais e instituições públicas, as informações apresentadas no sítio da agência têm um valor quase que incontestável, servindo a cada momento como fonte a outros veículos de comunicação.
O material é fornecido na forma original, com vasta utilização de hipertextos, que remetem sempre a conteúdos produzidos pela própria agência.

Adequação da fonte:

A linguagem do conteúdo, como define a própria agência, é objetiva. Voltada para o cidadão comum, seu principal público alvo. Isso não significa que o indivíduo ou veículo que esteja interessado num aprofundamento das informações não o encontre ali.

Facilidade de uso:

O sítio tem aspecto claro e bem organizado. As editorias são bem definidas e distribuídas. Há conteúdo multimídia separado em imagens, vídeo e áudio. Há infografias dos principais institutos de pesquisa nacionais e de conteúdo da própria agência. Além do recurso de rss.

Layout da fonte:

O sítio da Agência Brasil, por sua característica de abarcar conteúdos de toda a vida pública nacional, possui uma quantidade enorme de informação. Sendo assim, o lay-out apresenta-se adequado, utilizando imagens pertinentes ao conteúdo textual, sem elementos que pudessem cansar e confundir, como imagens em movimento ou uso excessivo de cores e padrões de fontes, o que poderia dificultar a navegação

Restrições percebidas:

Por tratar-se de conteúdo público, o sítio estimula o acesso à todo conteúdo e sua divulgação em outros veículos, sem restrições.

Suporte ao usuário:

Contato com o sítio: Seja bem-vindo(a) ao serviço de informações da Empresa Brasileira de Comunicação S.A.
Escreva: faleconosco@radiobras.gov.br
SCRN 702/3 Bloco B, Edifício Radiobrás - CEP 70323-900 Telefones: (55) (61) 3327-4380 / 3327-4300
Para sugerir pauta, envie e-mail para: pauta@radiobras.gov.br. A sugestão será analisada de acordo com os critérios dos planos editoriais da agência, que são divulgados na forma de documentos públicos.
Além disso, no link “nossa equipe”, há o endereço eletrônico de todos os cargos de chefia e a listagem de todos os colaboradores: repórteres, editores etc.
Na página prinicpal também há o contato com a ouvidoria da agência, bem como o perfil do ouvidor.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A arte de "blogar"

Não era muito afeito a blogs. Nos meus primeiros contatos com aquela moda, que havia se tornado uma febre na internet, principalmente entre adolescentes, sempre os achava desinteressantes, fúteis. Apenas mais uma forma de exposição pessoal sem uma intenção mais elevada, mais consciente. Lá os jovens colocavam suas fotos do dia-a-dia e ficavam uns bisbilhotanto a vida dos outros, inserindo comentários com aquelas palavrinhas em siglas impronunciáveis, linguagem de msn....
O tempo passou. Eu cresci. Resolvi me tornar um jornalista. Nesse meio tempo, me foi sendo apresentado um novo tipo de blog. Pessoas interessantes, formadores de opinião, jornalistas! Muitos passaram a ser os que faziam desse novo espaço uma editoria independente, local de informações quentes, de pensamento livre, de opinião. À medida que a internet vai deixando de ser aquele território livre que um dia pensamos ter, que vai passando a estar ela também concentrada nas mãos dos grandes grupos de comunicação e tecnologia, os blogs surgem como uma válvula de escape, permitindo a troca de informação sem vínculo com grandes quantias de verbas publicitárias e interesses políticos. Leves, ágeis, alimentados de qualquer lugar. Visualizados de qualquer lugar...
nas eleições americanas eles foram a principal forma de alimentação da mídia (tradicional ou não) acerca das colossais convenções Democráticas e Republicanas. Na China eles foram censurados. Cuba ainda não os conhece. Mas por aqui, já existe até passe de blogeiro. Uma nota preta para hospedar um blog famoso. Pode-se cobrar para anunciar num blog também. Surge uma nova classe de profissional da informação. E nós, que nem profissionais somos ainda, começamos a meter o bedelho por aqui também. E antes que o mercado os ingula por completo e tenhamos que correr atrás de outros espaços de mídia, aproveitemos.
Bem vindo a nós!